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Museu Judaico de Berlim

Este projeto de Daniel Libeskind fez parte da minha defesa do TFG, onde ele usou a memória plural associativa para comunicar a história e sentimentos dos judeus neste edifício.



O formato do edifício em zig-zag faz referência a nomes de pessoas renomadas da cultura alemã Judaica, através de seus endereços. Juliana Neves, autora do livro Arquitetura Sensorial diz que Daniel conseguiu conecta -la com o mundo Judeu como se ela tivesse vivido aquela história. Esse edifício é formado por 3 eixos.



O Eixo da continuidade é o mais longo corredor do subsolo, esse caminho é finalizado por uma escada e uma parede branca, dando um sinal de caminho interrompido. Por este caminho se chega ao vazio da memória onde tem discos em forma de rostos Shaleknet do artista plástico Israelense Menashe Kadishman.

No eixo do exílio, nas paredes deste corredor estão escritos os nomes das cidades que acolheram os judeus que fugiram da Alemanha, São Paulo está entre elas. No fim deste eixo encontra-se um jardim o jardim do exílio que tem 49 oliveiras plantadas em grandes colunas de concreto com espaços estreitos de transição e piso irregular..

O eixo do holocausto tem em seus corredores nomes de objetos da época, nomes dos campos de concentração e extermínio e o nome das famílias Judias. Esse corredor direciona os visitantes até a torre do holocausto, suas características são um único feixe de luz por um rasgo no teto, suas paredes são de concreto e frias, e uma escada alta demais para ser atingida. A voz e passos dos visitantes ecoam dentro desta torre. Os relatos são de uma experiência fria que provoca melancolia e calafrios.

Linbeskind trabalha 4 dos nossos 5 sentidos neste projeto o tato, que reconhece a temperatura de forma diferente pelo percurso do prédio, devido a materiais, aberturas e dimensões diferentes, o sistema au